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Taxas sobem no Brasil em dia de realização de lucros e alta dos Treasuries yields

As taxas dos DIs sobem diante da pressão externa e realização de lucros. O mercado avalia a manutenção da Selic em 14,75% ao ano, com foco na possibilidade de cortes futuros.

Taxas dos DIs no Brasil fecharam em alta na terça-feira, influenciadas pelo avanço dos rendimentos dos Treasuries e preocupações com o déficit fiscal dos EUA.

A taxa do DI para janeiro de 2026 subiu para 14,73%, de 14,716% na sessão anterior. A taxa para janeiro de 2027 atingiu 13,96%, alta de 3 pontos-base.

Nos contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 foi a 13,76% e para janeiro de 2033 13,85%, com aumento de 7 pontos-base.

Após o rebaixamento da nota de crédito dos EUA, os rendimentos dos Treasuries ganharam força, levando preocupações sobre o rombo fiscal. O presidente dos EUA, Donald Trump, pressionou parlamentares a resolverem um projeto de corte de impostos, podendo aumentar a dívida de US$36,2 trilhões em US$3 trilhões a US$5 trilhões.

A taxa do DI para janeiro de 2033 atingiu a máxima do dia de 13,89%. O avanço foi mais evidente nos contratos longos, enquanto a ponta curta seguia com 91% de probabilidade de manutenção da taxa Selic em 14,75% até junho.

As expectativas para a Selic foram reforçadas após declarações do presidente do Banco Central, com analistas não prevendo cortes de juros para este ano.

O rendimento do Treasury de dez anos subia para 4,483% e o de 30 anos estava em 4,97%.

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