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Taxas futuras de juros sobem no Brasil após EUA confirmarem nova tarifa contra China

Taxas dos DIs sobem em meio à pressão do dólar e aumento nas tarifas comerciais entre EUA e China. Expectativas sobre decisões do Copom também influenciam o mercado financeiro.

Taxas dos DIs sobem novamente nesta terça-feira, acompanhando a valorização do dólar e a alta dos rendimentos dos Treasuries após ataques tarifários dos EUA à China.

A taxa do DI para janeiro de 2026 fechou a 14,745%, elevada em relação a 14,675% da sessão anterior. A taxa para 2027 subiu para 14,315%, de 14,207%.

Nos contratos longos, a taxa para janeiro de 2031 atingiu 14,55% (alta de 13 pontos-base) e para janeiro de 2033, 14,67%.

Conflito tarifário: Donald Trump confirmou uma tarifa de 34% sobre produtos chineses, levando a China a retaliar, também com 34% sobre produtos dos EUA. Trump ameaçou ainda uma taxa adicional de 50%.

Após a confirmação de uma tarifa de 104% sobre produtos chineses a partir de quarta-feira, o dólar se valorizou e os DIs também subiram.

Gabriel Redivo, da Aware Investments, comentou que a volatilidade está alta devido à incerteza das tarifas que Trump impôs. Vitor Oliveira, da One Investimentos, ressaltou que o investidor busca a moeda forte (dólar), impactando os DIs e as taxas dos Treasuries, que hoje atingiram 4,20%.

Expectativa para a Selic: investidores incertos sobre as próximas ações do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A Selic está em 14,25% ao ano, com 58% de chance de alta de 50 pontos-base em maio.

Rendimentos dos Treasuries: às 16h35, o rendimento do Treasury de dez anos subiu 9 pontos-base para 4,245%, enquanto o de dois anos caiu 5 pontos-base, a 3,69%.

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