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Taxas dos DIs sobem puxadas por Treasuries após dados de inflação nos EUA

Taxas de DIs registram alta acompanhando o aumento dos rendimentos dos Treasuries, refletindo a cautela do Fed em relação a cortes de juros. A situação é permeada por incertezas sobre tarifas impostas pelos EUA a produtos brasileiros e discussões entre o governo Lula e empresários sobre o tema.

Taxas dos DIs em alta fecharam a terça-feira acompanhando o avanço dos rendimentos dos Treasuries.

Inflação nos EUA mostra que o Federal Reserve terá cautela antes de cortar juros.

A incerteza sobre a tarifação de produtos do Brasil pelos EUA e conversas entre o governo Lula e empresários também impactaram os negócios.

No fim da tarde:

  • DI janeiro 2027: 14,355% (anterior: 14,306%)
  • DI janeiro 2028: 13,725% (alta de 13 pontos-base)
  • DI janeiro 2031: 13,81% (anterior: 13,668%)
  • DI janeiro 2033: 13,9% (alta de 15 pontos-base)

O índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA subiu 0,3% em junho. Em 12 meses, alta de 2,7%.

Os dados reforçaram a postura cautelosa do Fed, embora estivessem dentro das expectativas dos economistas.

Gustavo Sung, da Suno Research, disse que o índice não reflete totalmente os efeitos inflacionários das novas tarifas comerciais dos EUA.

No Brasil, o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o governo trabalhará para reverter a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, prevista para 1º de agosto.

A curva de juros indicava manutenção da Selic em 15% ao ano no fim deste mês, com 99% de probabilidade.

O rendimento do Treasury de dez anos subiu 6 pontos-base, atingindo 4,487%.

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