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Taxas dos DIs sobem puxadas por Treasuries após Trump falar em demissão de Powell

Taxas dos DIs no Brasil sobem influenciadas pela alta dos Treasuries nos EUA após declarações de Trump. O cenário político interno e a recuperação da popularidade de Lula também impactam os mercados.

Taxas DIs em alta no Brasil na quarta-feira, influenciadas por crescimento nos rendimentos dos Treasuries de longo prazo e incertezas sobre a demissão do chair do Fed, Jerome Powell, pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

A taxa do DI para janeiro de 2027 subiu para 14,365%, comparado a 14,356% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2028 foi a 13,75%, em relação a 13,724%.

Entre contratos longos, a taxa para janeiro de 2031 foi de 13,87%, subindo de 13,812%, e o contrato para janeiro de 2033 teve taxa de 13,95%, acima de 13,89%.

Na manhã, notícias sobre possível demissão de Powell levaram os rendimentos de curto prazo a cair, enquanto os de longo prazo dispararam, com o título de 30 anos alcançando 5,069%.

Pela tarde, Trump desmentiu planos de demitir Powell, mas reforçou incertezas sobre sua permanência, afirmando: “Não descarto nada, mas é altamente improvável”. Sua posição reduziu a alta dos rendimentos longos.

Conforme os analistas, a popularidade crescente de Lula tem sustentado os prêmios, refletindo nas taxas dos DIs. Uma pesquisa Genial/Quaest mostrou que a avaliação negativa do governo caiu para 40%.

Notícias sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, não sendo candidato à presidência também impactaram as taxas futuras. A curva brasileira apontava para manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, com 98% de chance.

Por fim, no exterior, o rendimento do Treasury de dois anos caiu para 3,885% e o retorno do título de 30 anos permaneceu estável a 5,014%.

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