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Taxas dos DIs fecham perto da estabilidade após dólar perder força ante o real

Taxas dos DIs fecham praticamente estáveis após reações nos mercados internacionais devido ao conflito entre Israel e Irã. Avanços no petróleo e mudanças nas condições fiscais no Brasil também influenciaram os resultados da sessão.

Taxas dos DIs em estabilidade no Brasil após manhã de ganhos. O fechamento nesta sexta-feira apresentou a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2026 em 14,845%, e para janeiro de 2027 em 14,18%.

Os mercados globais reagiram ao ataque de Israel ao Irã, mirando instalações nucleares e fábricas de mísseis. O Irã respondeu com mísseis contra Israel. O petróleo subiu quase 9%, inquietando o mercado sobre a rota do Estreito de Ormuz.

Os rendimentos dos Treasuries subiram, impactando a inflação nos EUA. No Brasil, a valorização do petróleo e dos Treasuries inicialmente impulsionou as taxas dos DIs, mas a queda do dólar contra o real inverteu essa tendência.

O Ministério da Fazenda anunciou medidas fiscais que podem gerar uma economia de R$4,3 bilhões em 2025 e R$10,7 bilhões em 2026. Um estudo indicou que os 0,01% mais ricos pagam uma alíquota média de 5,67% de IR, menor que a de rendas inferiores.

A taxa Selic está atualmente em 14,75% ao ano, com 62,50% de chances de alta de 25 pontos-base na próxima reunião do Copom. No exterior, o rendimento do Treasury de dez anos subiu para 4,413%.

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