Taxas dos DIs cedem após dados fracos dos EUA, mas temor fiscal segura movimento
Taxas de DIs refletem incertezas econômicas e políticos no Brasil, com leve alta em curtos prazos e queda em longos. Pesquisa aponta crescente desaprovação do governo Lula, gerando temores sobre ajustes fiscais e medidas populistas.
Taxas dos DIs de Curto e Longo Prazo: As taxas dos DIs fecharam a quarta-feira com leves altas para curto prazo e leves baixas para longo prazo.
Influência dos Treasuries: O movimento ocorreu em sintonia com o recuo dos rendimentos dos Treasuries após dados fracos da economia dos EUA.
Aprovação do Governo Lula: A pesquisa Genial/Quaest mostrou que 57% desaprovam o governo Lula, aumentando a pressão sobre as taxas futuras. Isso gerou receios de que o presidente implemente medidas econômicas para recuperar a popularidade.
Taxas do DI: A taxa do DI para janeiro de 2026 fechou em 14,825%, e para janeiro de 2027 em 14,21%. Contratos longos: janeiro de 2031 a 13,76%, e janeiro de 2033 a 13,8%.
Dados dos EUA: O relatório da ADP indicou a criação de apenas 37.000 vagas no setor privado, enquanto a expectativa era de 110.000. Além disso, o setor de serviços teve uma queda inesperada, elevando a probabilidade de cortes de juros pelo Federal Reserve.
Expectativas do Mercado: As taxas dos DIs chegaram a mínimas de 13,60% para janeiro de 2028 e 13,68% para janeiro de 2031, com receios fiscais levando as taxas a se estabilizarem.
Taxa Selic: Há 85% de probabilidade de manutenção da taxa Selic a 14,75% este mês, segundo precificação no mercado de opções.
Negociações Fiscais: O governo está em discussões sobre medidas fiscais, visando cortar benefícios tributários e revisar gastos com o Fundeb.
Mercado Externo: O rendimento do Treasury de dez anos caiu para 4,363%.