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Taxas dos DIs acompanham Treasuries e sobem após dado forte de emprego nos EUA

Taxas dos DIs sobem acompanhando a alta dos Treasuries nos EUA, após divulgação de dados robustos do emprego. Expectativa de manutenção da Selic em 15% fortalece pressão nas taxas de longa duração no Brasil.

Taxas dos DIs fecham em alta na quinta-feira, especialmente entre vencimentos de longo prazo, acompanhando o aumento dos rendimentos dos Treasuries após dados robustos do mercado de trabalho dos EUA.

No fechamento, a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 14,14% (ajuste anterior: 14,12%). Para janeiro de 2028, a taxa era de 13,355% (ante 13,329%).

Entre os contratos longos, a taxa para janeiro de 2031 subiu para 13,28% (ante 13,209%), e para janeiro de 2033, foi para 13,33% (ante 13,262%).

As taxas futuras oscilaram negativamente no início, mas mudaram após a divulgação do relatório de emprego dos EUA, que mostrou a criação de 147.000 postos em junho, superando a previsão de 110.000 vagas.

Essa reação elevou os yields dos Treasuries, impactando também as taxas dos DIs no Brasil. Vitor Oliveira, da One Investimentos, destacou que "o mercado aguardava resultados do payroll" para avaliar mudanças nas políticas do Federal Reserve.

Por exemplo, a taxa do DI para janeiro de 2029 atingiu 13,205% após o payroll. No exterior, os rendimentos dos Treasuries continuaram firmes, com o de dois anos em 3,886% e o de dez anos em 4,348%.

No Brasil, a curva continua a precificar quase 100% de chances de manutenção da Selic em 15% no fim de julho. A última atualização indicava 89,50% de chances de manutenção e 6,86% de probabilidade de alta de 25 pontos-base.

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