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Taxas de juros sobem com dado forte de atividade, mas exterior limita alta nas longas

Juros futuros sobem com dados econômicos indicando atividade aquecida e baixa no desemprego. Projeções sobre a Selic se mantêm, mas queda prevista para dezembro diminui com o fortalecimento do mercado de trabalho.

Juros futuros avançaram, impulsionados pela agenda econômica, especialmente pela Pnad Contínua e dados de crédito. Indicadores mostram atividade aquecida no 2º trimestre.

A taxa do DI para janeiro de 2026 fechou em 14,755%, de 14,726% anteriormente. O DI para janeiro de 2027 subiu para 14,04% e o de 2029 foi a 13,52%.

Dados recentes indicam que a atividade econômica pode não desacelerar conforme esperado. O economista da Meraki Capital, Rafael Ihara, ressaltou que o mercado esperava arrefecimento, mas viu resultados positivos no mercado de trabalho e no crédito.

A taxa de desemprego caiu para 6,6%, atingindo o piso histórico. A XP calcula desemprego em 6%. Rodolfo Margato destacou a solidez nos indicadores de emprego e renda.

Vladimir Caramaschi, da +Ideas, afirmou que a Pnad e o Caged indicam um mercado de trabalho resiliente, levantando dúvidas sobre o fim do ciclo de alta da Selic.

O Banco Central registrou aumento de 2,7% nas concessões de crédito livre em abril. A confiança do comércio e dos serviços subiu 1,2 e 1,5 pontos, respectivamente.

As apostas sobre a queda da Selic para dezembro caíram de 22 para 11 pontos-base. A probabilidade de aperto de 0,25 ponto no Copom de junho permanece em 30%.

O panorama fiscal é complicado pelo impasse sobre o IOF, mas a queda dos juros dos Treasuries trouxe algum alívio. O presidente da Câmara, Hugo Motta, pediu 10 dias para o governo apresentar alternativas ao aumento do IOF.

O Tesouro realizou um leilão de prefixados e absorveu integralmente as 20 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN) e 3 milhões de Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F).

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