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Taxas de DIs longas sobem sob influência dos Treasuries em meio à cautela com fiscal

Taxas dos DIs de curto prazo se mantêm estáveis, enquanto as de longo prazo registram alta. Discussões sobre medidas fiscais em Brasília e influência do mercado externo adicionam incertezas ao cenário econômico.

Curva a termo brasileira apresentou inclinação nesta segunda-feira:

  • Taxas dos DI de curto prazo encerraram estáveis.
  • Taxas dos DI de longo prazo em alta.
  • Reflexo da cautela em Brasília sobre medidas fiscais e avanço dos Treasuries no exterior.

Taxa do DI para janeiro de 2026: 14,785% (anterior: 14,795%).

Taxa para janeiro de 2027: 14,165% (alta de 3 pontos-base).

Entre contratos longos:

  • Janeiro de 2031: 13,83% (anterior: 13,731%).
  • Janeiro de 2033: 13,88% (alta de 9 pontos-base).

Na sexta-feira, Donald Trump anunciou aumento de tarifas de aço e alumínio, afetando o mercado global.

Indefinições fiscais mantêm pressão sobre o real e os DIs:

  • Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busca soluções para mudança no IOF.
  • Diálogo com líderes do Congresso para medidas fiscais estruturais.

Taxa do DI para janeiro de 2033 alcançou a máxima de 13,91%.

Expectativas para a Selic: 88% de chance de manutenção em 14,75% ao ano, com 12% de possibilidade de alta.

Relatório Focus indica que a projeção da Selic se mantém em 14,75% até 2025.

Rendimento do Treasury de dez anos subiu para 4,458%.

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