Taxas de DIs avançam, mas longe das máximas após isenção de produtos de tarifaço
Taxas dos DIs sobem após anúncio de tarifas dos EUA, mas recuam com exclusões de produtos brasileiros. Investidores aguardam decisões sobre a Selic e os juros do Federal Reserve.
Taxas dos DIs fecharam em alta, mas abaixo das máximas do dia, após os EUA excluir produtos brasileiros do tarifaço de 50%. Investidores aguardam a decisão sobre os juros do Copom.
No fim da tarde:
- DI janeiro 2027: 14,22%
- DI janeiro 2028: 13,52%
- DI janeiro 2031: 13,64%
- DI janeiro 2033: 13,76%
As taxas futuras aumentaram inicialmente, antes da decisão dos juros do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil. Após anúncio do consumidor sobre o tarifaço, o dólar disparou, mas voltou a cair com a exclusão de produtos.
Principais produtos excluídos do tarifaço:
- Suco de laranja
- Aeronaves civis e peças
- Celulose
- Produtos petrolíferos
- Fertilizantes
- Produtos de energia
- Ferro gusa
- Metais preciosos
Importante: Carne e café não foram excluídos.
Perto do fechamento, a curva precificava 97% de chance de manutenção da Selic em 15%. Na terça, a probabilidade era de 96,22% para manutenção e 2,85% para alta de 25 pontos-base.
O tarifaço ofuscou a decisão do Fed, que manteve os juros em 4,25% a 4,50% com divisão entre os membros (9 a 2). O rendimento do Treasury de dez anos subiu 4 pontos-base, alcançando 4,372%.