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Taxas caem com IPCA-15 melhor que esperado e recuo dos rendimentos dos Treasuries

Taxas dos DIs caem com dados de inflação positivos e baixa nos rendimentos dos Treasuries. Expectativas crescem sobre a manutenção da Selic em junho e possíveis cortes antecipados.

Taxas dos DIs apresentam perdas significativas nesta terça-feira devido à queda nos rendimentos dos Treasuries e dados de inflação mais positivos no Brasil.

No fechamento da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 14,695%, abaixo do ajuste anterior de 14,72%. Para janeiro de 2027, a taxa estava em 13,85%, com queda de 11 pontos-base.

Entre os contratos longos, a taxa para janeiro de 2031 subiu para 13,62% (+19 pontos-base) e para janeiro de 2033 ficou em 13,71%.

O IBGE divulgou que o IPCA-15 teve alta de 0,36% em maio, e 5,40% nos últimos 12 meses, abaixo das expectativas. O núcleo do índice registrou alta de 0,40%, também abaixo da previsão.

Economistas do JP Morgan acreditam que esses dados sugerem uma possível desaceleração na inflação, antecipando cortes na taxa Selic. Felipe Izac, da Nexgen Capital, destacou o otimismo interno e externo, relacionado principalmente aos dados do IPCA.

Além disso, a taxa do DI para janeiro de 2031 atingiu mínima de 13,60% e houve avanço forte do Ibovespa e queda do dólar.

Às 16h14, a curva a termo indicava 93% de probabilidade de manutenção da Selic em junho, com apenas 7% para aumento. A Selic atual está em 14,75% ao ano.

A economista-chefe do Morgan Stanley previu que o BC deve manter a Selic até o fim do primeiro trimestre de 2026, embora o mercado espere cortes antes disso.

No exterior, o rendimento do Treasury de dez anos caía 7 pontos-base, para 4,442%.

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