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Taxar ricos é 'ato populista' de governo que gasta muito, diz Caiado à BBC

Ronaldo Caiado se prepara para uma nova candidatura à presidência em 2026, reafirmando seu compromisso com o agro e criticando a gestão de Lula. O governador de Goiás busca ocupar um espaço na direita, enquanto enfrenta desafios políticos e legais que podem impactar sua pré-candidatura.

Ronaldo Caiado (União Brasil), que se apresentou como candidato à presidência em 1989, reflete sobre sua trajetória como "o candidato do interior" e reafirma seu compromisso com o agro. Em entrevista à BBC News Brasil, ele criticou o governo de Lula e dualidades na política atual.

Durante sua pré-candidatura, Caiado se distancia de Bolsonaro, buscando conquistar o eleitorado de direita, enquanto expressa preocupação com as mudanças na carga tributária, principalmente o aumento do imposto para os ricos.

Caiado se opõe ao que considera populismo nas propostas fiscais de Lula, destacando que seria afetado pelo novo imposto, dada sua fortuna declarada de quase R$ 25 milhões.

Em Goiás, o governador defende a atuação da polícia, argumentando que a alta letalidade resultaria de confrontos com criminosos e ressaltou a necessidade de segurança para os cidadãos.

Críticas à agropecuária e ao desmatamento foram rebatidas por Caiado, que alega que a legislação ambiental está sendo cumprida. Ele chamou a atenção para a influência das facções criminosas na Amazônia e criticou o papel do governo federal nessa questão.

Caiado enfrenta desafios em sua pré-candidatura, como a possibilidade de uma federação partidária que pode complicar sua posição e a expectativa de um julgamento que o tornará inelegível devido ao uso indevido do Palácio das Esmeraldas.

No contexto político atual, o governador acredita que a próxima eleição demandará candidatos com independência moral e visão clara para resolver as principais questões do país.

Os principais pontos abordados na entrevista incluem a necessidade de reformas na previdência, a criação de um Ministério da Segurança Pública e impulsos ao empreendedorismo jovem como prioridades em um possível governo.

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