Taxadismo e gastanças
Gastos do governo elevam previsão de despesas em R$ 36,4 bilhões para 2025, levantando preocupações sobre a sustentabilidade fiscal. Aumento do IOF poderá encarecer crédito e agravar a situação econômica, impactando milhares de brasileiros.
Resumo da Situação Orçamentária do Brasil em 2025:
O governo brasileiro enfrenta um crescimento insustentável de gastos, levando à necessidade de aumento de impostos. O orçamento de 2025, já desmoralizado, apresenta previsões irrealistas: receitas superestimadas e despesas subestimadas.
Fatores estruturais como isenções fiscais, principalmente da Zona Franca de Manaus, agravam o desequilíbrio orçamentário. O governo acusa essas isenções de serem o principal problema, mas a maior parte delas é de difícil revogação.
A previdência é um dos principais pontos de pressão no orçamento, com despesas estimadas R$ 36,4 bilhões acima do esperado para 2025. O aumento do salário mínimo, concedido acima da inflação, impacta severamente as contas públicas.
A solução proposta é desvincular o salário mínimo das correções automáticas, mas isso levanta dúvidas sobre a viabilidade política. O cenário piora com o aumento do IOF, que pode encarecer o crédito e já afeta negativamente o setor produtivo.
Um estudo indica que o aumento do IOF pode elevar o custo efetivo de financiamentos em até 4,8 pontos percentuais, o que resulta em profundas dificuldades para pequenas empresas.
O recente PL 1.466/2025, aprovado no Congresso, busca criar novas carreiras e aumentar custos com pessoal, resultando em despesas anuais crescentes que não foram devidamente justificadas.
A implementação de novas isenções, como no caso do auxílio gás e redução de contas de luz, soma-se à deterioração da credibilidade do governo. Com a dívida pública em alta, é evidente que o atual modelo não poderá se sustentar a longo prazo.
Essas ações, somadas à falta de contenção de gastos e aumento da carga tributária, levarão o Brasil a uma situação financeiramente insustentável.