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Taxa de natalidade na Coreia do Sul tem novo avanço em meio a crise demográfica

Aumento na taxa de natalidade na Coreia do Sul reflete esforços do governo para enfrentar desafios demográficos. Apesar do progresso, especialistas questionam a sustentabilidade dessa tendência a longo prazo.

A Coreia do Sul registrou um aumento de 6,9% na taxa de natalidade nos primeiros cinco meses de 2023, afirmando um recorde, conforme funcionário da Agência de Estatísticas da Coreia.

O número de recém-nascidos entre janeiro e maio foi de 106.048, o maior crescimento desde 1981.

Este aumento é positivo para o país, que enfrenta desafios demográficos devido à baixa taxa de natalidade e à alta expectativa de vida.

  • A taxa de fertilidade necessária para manter a população de 51 milhões é de 2,1 crianças.
  • No entanto, a taxa atual é de apenas 0,75.

O aumento é resultado de investimentos de bilhões de dólares em iniciativas para estimular nascimentos. Em 2024, a Coreia já havia registrado um aumento anual nos nascimentos pela primeira vez em mais de uma década.

Em abril, o avanço nos nascimentos foi de 8,7%.

Contudo, há incertezas sobre a sustentabilidade dessa tendência. Relatório da ONU indica que a probabilidade de recuperação para a taxa de 2,1 filhos por mulher é de apenas 0,1%.

Desafios como custo de vida, mercado de trabalho exigente e mudanças culturais são frequentemente citados como causas das baixas taxas de natalidade.

O presidente Lee Jae-myung está implementando políticas para incentivar nascimentos, como empréstimos para recém-casados e reformas tributárias. Entretanto, a eficácia dessas medidas é questionada por especialistas.

"Expandir cuidados médicos é positivo, mas a sustentabilidade diante do envelhecimento populacional é uma preocupação", explicou Hong Seok-cheol, professor de economia.

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