Taxa de desemprego fica em 7% no primeiro trimestre. O que isso significa?
Taxa de desocupação apresenta leve alta, mas permanece abaixo das médias históricas. Banco Central monitora o impacto no índice inflacionário e no aumento da Selic.
Taxa de desocupação no Brasil: 7% no primeiro trimestre, segundo a Pnad Contínua do IBGE (divulgada em 30 de março).
Anteriormente, a taxa era de 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro.
Essa taxa é a menor para um trimestre encerrado em março desde o início da série histórica, em 2012.
Impacto do desemprego: Embora a redução da desocupação pareça positiva, preocupa o Banco Central. A força do emprego pode gerar pressão inflacionária.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicou que uma desaceleração no mercado de trabalho poderia ser necessária para aliviar o ritmo de alta da Selic.
Contexto econômico: Com um mercado de trabalho aquecido, os juros tendem a subir para controlar a inflação. Este aumento encarece empréstimos e financiamentos, reduzindo o consumo.
O Banco Central já aumentou a Selic, com ajustes mais intensos nas últimas reuniões. Novos aumentos são esperados, mas a magnitude ainda é incerta.
Os dados de emprego são agora fundamentais para prever a intensidade das pressões inflacionárias e ajustes futuros na Selic.