Taxa de desemprego fica em 6,6% no trimestre encerrado em abril. O que isso significa?
Desemprego no Brasil atinge 6,6%, impulsionando preocupações sobre inflação. Embora os índices tenham melhorado, o cenário pode levar o Banco Central a manter os juros altos para controlar a economia.
Taxa de desocupação do Brasil: Desacelerou para 6,6% no trimestre encerrado em abril, abaixo da previsão de 6,8%.
Contexto: Menos desocupados traz impacto positivo na renda, mas preocupa o Banco Central devido ao risco de inflação. O aquecimento do mercado pode forçar juros mais altos.
Selic: Atualmente em 14,75% ao ano, indica que o ciclo de aperto monetário pode ter se encerrado.
Dados do trimestre:
- População desocupada: 7,3 milhões, estável em relação ao trimestre anterior, queda de 11,5% ao ano.
- População ocupada: 103,3 milhões, estável no trimestre, aumento de 2,4% ao ano.
- Nível de ocupação: 58,2%, sem variações significativas.
- Taxa de subutilização: 15,4%, estabilidade no trimestre, queda de 2,0 p.p. ao ano.
- População subutilizada: 18,0 milhões, estável no trimestre, redução de 10,7% ao ano.
- Population of discouraged: 3,1 milhões, estabilidade no trimestre e queda de 11,3% ao ano.
- Empregados com carteira assinada: recorde de 39,6 milhões, crescimento de 3,8% ao ano.
- Taxa de informalidade: 37,9%, leve queda em relação ao quarto trimestre de 2023.
Rendimento real habitual: R$ 3.426, estável no trimestre, crescimento de 3,2% ao ano.
Massa de rendimento real: R$ 349,4 bilhões, também estabilidade no trimestre e aumento de 5,9% ao ano.
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