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Taxa de corretoras para títulos públicos cai em desuso, mas ainda é cobrada

Investidores devem atentar-se a taxas que podem encarecer a compra de títulos públicos, apesar da redução na cobrança por muitas corretoras. Conhecer as opções isentas de tarifas e entender o funcionamento dos impostos como IR e IOF é fundamental para uma aplicação sustentável.

Investidores em Títulos Públicos enfrentam taxas ao adquirir Tesouro Selic ou IPCA+ através de corretoras. Apesar da queda na prática, ainda existem custos.

As taxas principais são:

  • Taxa de administração: até 0,5% ao ano, embora a maioria dos bancos, como XP e Nubank, não cobrem mais.
  • Taxa de custódia: 0,2% ao ano, cobrada pela B3 e isenta para investimentos até R$ 10 mil.

Além disso, os investimentos estão sujeitos a IR e IOF, estes incidindo sobre rendimentos e com regras específicas para isenção.

No Tesouro Direto estão disponíveis:

  • Tesouro Selic – atrelado à taxa Selic (15% ao ano).
  • Títulos Prefixados – com taxa fixa (variação de 13,52% a 13,81%).
  • IPCA+ – acompanha a inflação, com taxa prefixada de até 7,5%.
  • Educa+ e Renda+ – focados em aposentadoria e educação, respectivamente, com rentabilidade adicional de até 7,93%.

A planejadora Rafaela de Sá indica que os títulos são seguros e acessíveis, mas adverte sobre o risco do resgate antecipado. Ela sugere:

  • Tesouro Selic para emergências.
  • IPCA+ para renda extra.
  • Prefixado para objetivos próximos, como compra de imóvel.

Em abril de 2025, haviam 32 milhões de investidores cadastrados no Tesouro Direto, com 231 mil novos cadastros no mês.

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