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Tarifas turvam cenário, mas aposta no Brasil é estratégica, diz CEO da Electrolux

CEO da Electrolux reafirma importância do Brasil em meio a turbulências econômicas globais e destaca investimentos estratégicos na produção local. A empresa busca se adaptar às mudanças do mercado e manter sua liderança no setor de eletrodomésticos diante da concorrência crescente.

CEO da Electrolux, Yannick Fierling, avalia cenário global: o ambiente econômico é imprevisível e hostil nos últimos cinco anos, com incertezas causadas por tarifas e políticas dos EUA.

Brasil é prioridade: segundo maior mercado em receita para a Electrolux, a companhia mantém investimentos, com um programa de R$ 700 milhões para nova planta industrial e nacionalização de linhas de produção.

Desafios no Brasil: Fierling aponta a depreciação do real e a taxa de juro elevada como impactos na demanda. O crescimento para 2025 não deve ser igual ao do ano anterior.

Desempenho positivo: 2024 foi classificado como “excepcional” no Brasil, impulsionado por um verão quente e vendas de ar condicionado. A empresa foca na funcionalidade e design dos produtos.

Concorrência acirrada: com o avanço de marcas asiáticas, a Electrolux busca manter a confiança do consumidor, segmentando suas marcas como premium e "marca de combate".

Ajustes em resposta à pandemia e guerras: a demanda cresceu durante a pandemia, mas recuou após a guerra na Ucrânia, levando a Electrolux a ser mais adaptável às mudanças.

Cenário econômico dos EUA: tarifas afetam preços de produtos, embora a maioria seja fabricada localmente. A empresa planeja reduzir custos e retomar crescimento lucrativo.

Perspectiva no mercado: Electrolux pretende reconquistar market share até 2025, reforçando a estratégia de “made in Brazil” para aumentar competitividade na América Latina.

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