Tarifas fazem China parecer melhor do que é, mas ninguém ocupará lugar dos EUA, diz pesquisador de Stanford
Pesquisador da Universidade Stanford alerta que tarifas de Trump não só prejudicam os EUA, mas também desestabilizam o comércio internacional. Ele acredita que a estratégia não beneficiará nenhum país e poderá levar a uma nova dinâmica nas relações comerciais globais.
Tarifaço de Trump: O presidente dos EUA anunciou tarifas contra quase todos os países, o que pode beneficiar a China, mas não assegura sua ascensão como potência global, segundo Thomas Fingar, pesquisador da Universidade Stanford.
Entrevista Reveladora: Fingar, ex-membro do Departamento de Estado, alerta que tais sobretaxas causarão danos a todos os envolvidos, desestabilizando a economia global.
Retaliações: A China já respondeu com tarifas de 34% nos produtos americanos. Fingar não acredita que isso configure uma guerra comercial, mas questiona as motivações e consequências das políticas tarifárias de Trump.
Reação dos Países: Fingar observa que muitos países podem buscar alternativas aos EUA como parceiros comerciais, dificultando a posição do país no mercado global.
Preço Geopolítico: As tarifas podem resultar na diminuição da disposição global em colaborar com os EUA, transferindo investigações e investimentos para outras nações.
Retorno da Manufatura: Fingar considera improvável que a manufatura básica retorne aos EUA, citando a falta de lucratividade e a dificuldade em preencher empregos na indústria.
Impacto nas Relações Internacionais: A imagem dos EUA e sua influência global foram minadas, perturbando o comércio internacional. Não haverá benefício claro para qualquer nação devido a essas políticas.
Consequências para o Brasil e América Latina: As tarifas não devem impactar significativamente as commodities exportadas para os EUA, e as relações comerciais permanecerão inalteradas.
Conclusão: Segundo Fingar, os tarifários de Trump não beneficiam ninguém e criam um ambiente de incerteza econômica global.