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Tarifas de Trump provocam onda de processos de empresas e estados americanos, que pedem suspensão das taxas

Empresários e estados contestam legalmente tarifas impostas por Trump, alegando abusos de poder. A disputa judicial promete impactar economicamente pequenas empresas enquanto o presidente defende suas medidas como necessárias para a economia.

Woldenberg, CEO da Learning Resources, enfrenta tarifas de Trump em remessas de brinquedos educativos.

Após uma jornada de 12.000 km a partir de Shenzhen, na China, 19 remessas do executivo Rick Woldenberg serão tributadas na chegada aos EUA.

Woldenberg deve decidir entre pagar tarifas altas ou perder parte do estoque, afetando os resultados financeiros. Ele optou por contestar legalmente as tarifas, juntando-se a um crescente número de opositores, incluindo procuradores-gerais de estados como Califórnia e Nova York.

Esses processos, que questionam a autoridade de Trump para impor tarifas, podem impactar a economia e os mercados financeiros, além de testar os limites de seus poderes presidenciais.

Empresas e grupos como a Câmara de Comércio dos EUA têm criticado as tarifas, mas não estão envolvidas nos processos. Woldenberg afirmou: "As tarifas se tornaram onerosas; não tenho nada a perder."

As tarifas, establishmentidas sob a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, são contestadas quanto à sua legalidade, já que nunca antes um presidente as impôs dessa forma.

Litígios atuais incluem ações de pequenos negócios, como a Stonemaier Games, que relatam custos exorbitantes e medo de retaliação. As tarifas, segundo Trump, visam arrecadar bilhões e estimular a produção nacional.

O debate jurídico gira em torno do histórico legislativo que limita poderes presidenciais, com defensores da posição de que Trump não tem autoridade para tais imposições.

O Liberty Justice Center também processa em nome de pequenas empresas, enquanto executivos como Victor Schwartz, especializado em importação, se preparam para ajustes em suas operações.

Woldenberg resume: "Senti que era hora de agir" contra as taxas injustas.

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