Tarifas de Trump não elevarão iPhones a US$ 3.500, diz economista
Judy Shelton defende que as empresas, incluindo a Apple, têm adaptabilidade para enfrentar tarifas sem repassar custos altos aos consumidores. Ela argumenta que as tarifas podem corrigir desequilíbrios comerciais e são necessárias para um comércio mais justo ao nível global.
Judy Shelton, economista e ex-assessora do presidente Donald Trump, contestou a previsão de Dan Ives, da Wedbush, sobre tarifas elevando o preço do próximo iPhone para US$ 3.500.
A participação de Shelton no podcast Opening Bid enfatizou que a especulação é exagerada, pois as empresas têm histórico de adaptação às condições econômicas e de suprimento.
Apple possui flexibilidade para ajustar operações e evitar aumentos drásticos nos preços. Shelton acredita que as empresas buscam maximizar a demanda do consumidor e a competitividade no mercado.
- Empresas podem adaptar cadeias de suprimento.
- Realocação de produção para outros países, incluindo os EUA e possivelmente o Brasil.
O CEO da Apple, Tim Cook, mencionou aumentar a produção em solo americano, refletindo a busca por alternativas viáveis.
Shelton também discutiu o impacto das tarifas na economia global, alegando que podem ajudar a corrigir desequilíbrios comerciais históricos.
Ela destacou que os Estados Unidos enfrentam desvantagens devido a práticas comerciais desleais e que as tarifas podem ajudar a nivelar o campo de jogo.
Reconhecendo possíveis efeitos negativos a curto prazo, Shelton acredita que a equilíbrio global será alcançado com o tempo. Ela defende que a atual dinâmica do comércio internacional requer mudanças e que as tarifas são um passo necessário para o reconhecimento das distorções.
"A transição será dolorosa, mas é um passo necessário," concluiu.