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Tarifas de Trump atingem níveis mais altos desde os anos 1930

Trump implementa tarifas mais altas desde a era pré-Segunda Guerra Mundial, afetando 45% das importações dos EUA e reconfigurando o comércio global. A recente elevação da taxa tarifária efetiva para 17,3% pode resultar em mudanças significativas nas cadeias de suprimentos e nas relações comerciais.

Donald Trump elevou as tarifas dos EUA a 17,3%, a maior desde antes da Segunda Guerra Mundial, como parte de sua agenda protetora. A medida segue um acordo com a UE e se aproxima dos 20% registrados após a lei Smoot-Hawley de 1930.

Trump fixou altas tarifas em 45% das importações dos EUA, o que pode trazer uma reordenação do comércio global, segundo Eswar Prasad, da Universidade Cornell.

A implementação da política comercial de Trump tem sido caótica, com reviravoltas e isenções para produtos críticos. Em abril, ele suspendeu tarifas “recíprocas” que afetavam o mercado financeiro.

No início do seu segundo mandato, Trump fez acordos limitados com países que cobrem 60% das importações sujeitas a tarifas, mas exclui México e Canadá. O acordo com a UE é o maior até agora, embora esteja abaixo da meta de 90 acordos.

Os mercados reagiram positivamente, mas líderes mundiais alertam para tarifas mais altas que impactam produtos. A tarifa de 17,3% é a mais alta desde 1935 e pode aumentar se Trump impor tarifas a países sem acordos até 1º de agosto.

Alan Wolff, do Peterson Institute, mencionou que as tarifas causarão mudanças nos padrões de comércio. As empresas podem procurar outros mercados devido ao acesso prejudicado.

Alguns acordos permanecem com detalhes duvidosos e sem confirmação oficial, enquanto Trump fez concessões ao México e Canadá, sem finalizar acordos desde abril. Investidores estão otimistas, mas a realidade das tarifas pode trazer desafios futuros.

O dólar ainda está 10% mais baixo em relação a rivais este ano, refletindo a instabilidade do mercado após as tarifas de abril.

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