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Tarifaço tornou curto prazo difícil para ativos de risco, diz CIO da XP

CIO da XP, Artur Wichmann, adota postura conservadora em meio a incertezas geradas pelas tarifas de Donald Trump. Ele destaca a importância de alocar ativos em renda fixa e post-fixados, enquanto avalia os riscos para o fluxo de investimentos estrangeiros no Brasil.

CIO da XP, Artur Wichmann, adota uma postura conservadora em relação às recomendações de alocação em ativos.

Ele afirma que as tarifas de Donald Trump complicam o cenário para ativos e dificultam o cálculo do prêmio de risco, principalmente para a bolsa e investimentos prefixados.

Com o CDI em torno de 15%, Wichmann recomenda focar em ativos pós-fixados e renda fixa atrelada à inflação.

  • Ele ressalta que a alta de tarifas torna difícil estimar a direção do prêmio de risco.
  • O maior risco está nos impactos indiretos, afetando o apetite de investidores estrangeiros.
  • O fluxo de investimentos para o Brasil está em clima de cautela.

Se a disputa não escalar, os investidores podem ajustar suas expectativas, mantendo ativos atrativos.

Contudo, caso ocorra uma escalada nas tensões, o investimento estrangeiro pode ser afetado, complicando a redução de juros pelo Banco Central.

No contexto eleitoral, Wichmann considera prematuro tomar decisões com base nas eleições de 2026, destacando que as pesquisas atuais têm baixo poder preditivo.

As análises do mercado indicam uma recuperação na popularidade de Luiz Inácio Lula da Silva nas recentes avaliações.

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