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“Tarifaço”: oportunidades são pontuais e não compensam perdas e danos, diz ex-OMC

Em meio a incertezas sobre a nova política de tarifas de Trump, analistas apontam para potenciais impactos negativos na economia global. O Brasil, por sua vez, pode encontrar oportunidades pontuais no agronegócio, mas os danos gerais devem prevalecer.

Nova política de tarifas de Trump impacta o comércio internacional

A política de tarifas do governo de Donald Trump já gera análises sobre seu potencial impacto no comércio global. Segundo Roberto Azevêdo, ex-diretor da OMC, os efeitos podem incluir:

  • Alta da inflação
  • Desaceleração econômica mundial
  • Mudanças nas cadeias de suprimento

A discussão gira em torno de oportunidades para o Brasil na agricultura, caso países como a China retirem compras dos EUA. Porém, Azevêdo adverte que as perdas superarão os ganhos.

Durante a entrevista, Azevêdo destacou que as medidas nacionalistas de Trump refletem tendências globais e mudanças nas economias desenvolvidas. Ele acredita que as tarifas estão sendo usadas para atingir não só objetivos econômicos, mas também questões sociais e geopolíticas.

Em relação ao superávit comercial da EUA com o Brasil, Trump critica o tratamento dado aos produtos americanos, sugerindo a necessidade de reciprocidade tarifária.

O PL da Reciprocidade Econômica no Brasil surge em resposta ao "tarifaço" de Trump, permitindo ao governo brasileiro retaliar em diversas áreas, não apenas produtos, mas também serviços e propriedade intelectual.

Azevêdo sugere que o Brasil deve:

  • Avaliar o impacto das tarifas sobre seus interesses
  • Observar como outros países estão reagindo
  • Definir objetivos futuros e possíveis alianças

Conclusão: O cenário é complexo e antes de agir, o Brasil precisa decidir cuidadosamente sua posição e estratégia.

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