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Tarifaço faz volatilidade das bolsas disparar. Como investir em ações agora?

A volatilidade das bolsas nos EUA e no Brasil tem aumentado significativamente devido à guerra tarifária iniciada por Donald Trump. Especialistas recomendam cautela aos investidores em meio à incerteza do mercado e sugerem focar em ações defensivas.

Volatilidade nas Bolsas: Desde o anúncio da tarifação recíproca de Donald Trump em 2 de abril, as bolsas do Brasil e dos EUA enfrentam grande instabilidade.

O S&P 500 viu sua volatilidade aumentar até 80% na última quarta-feira, 9 de abril, enquanto o Ibovespa registrou um crescimento de 22,5%.

A agitação foi impulsionada pela guerra tarifária entre EUA e China, elevando a oscilação média do S&P 500 em quatro vezes e do Ibovespa em 1,6 vezes.

Dados da Cboe Global Markets indicam que a volatilidade do S&P 500 quase dobrou, alcançando níveis não vistos desde a crise financeira de 2008. O Ibovespa também apresentou turbulências, com 6 mil pontos de diferença entre a mínima e a máxima em um único pregão.

A natureza diferente dos mercados explica essas variações. Enquanto o S&P 500 é alvo de especulação em opções de vencimento diário, o Ibovespa tem vencimentos mais longos e menos participação especulativa, refletindo um mercado financeiro menor.

A volatilidade maior nos índices resulta em maior risco para os investidores. Contudo, essa instabilidade não necessariamente implica em perdas, podendo incluir valorização de ativos.

Especulação: A crescente popularidade de opções diárias do S&P 500, que teve um crescimento de 23% em abril, está ligada às oscilações do índice. Investidores que compram essas opções apostam em mudanças de preço drasticamente rápidas.

Orientação para Investidores: Dada a instabilidade atual, especialistas recomendam que investidores individuais não alterem seus portfólios de ações. Para quem ainda deseja investir, é aconselhável focar em ações defensivas, como as de grandes empresas com histórico de resiliência em momentos de crise.

No Ibovespa, as ações de grandes bancos, elétricas e empresas de consumo de alta renda apresentaram menor volatilidade. Em contraste, ações de varejo e aéreas mostraram oscilações significativas.

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