Tarifaço exige negociação, e não retaliação, diz indústria
CNI alerta sobre os impactos do tarifaço dos EUA e sugere negociação imediata. A entidade destaca a urgência de medidas diplomáticas para proteger a indústria brasileira e mitigar prejuízos.
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) pediu ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que priorize negociações com os Estados Unidos sobre o tarifaço sobre produtos brasileiros.
A entidade expressou grande preocupação com a sobretaxa imposta pela Casa Branca, que impacta a indústria nacional e sua competitividade.
Segundo o presidente da CNI, Ricardo Alban, “não há justificativa técnica ou econômica para o aumento das tarifas”, e defendeu que “não é hora de retaliar”, mas sim de negociar.
A CNI entregou uma lista com 8 medidas ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, visando mitigar os impactos.
- A FIEMG também manifestou preocupação com a nova tributação dos EUA, mesmo destacando que alguns itens foram preservados.
- Alertou que produtos como café, carnes, açúcar e etanol continuam afetados, comprometendo a competitividade dos setores.
- Destacou que a isenção de certos produtos representa 37% das exportações mineiras para os EUA, totalizando US$ 1,7 bilhão.
A FIEMG pediu uma atuação firme do governo federal para negociar um acordo que beneficie todos os setores industriais brasileiros, salientando que a tarifação total pode chegar a 50%.