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Tarifaço: enquanto Trump consegue tarifas, americanos recebem aumento de preços

Lula busca alternativas para mitigar os impactos das tarifas de Trump sobre a economia brasileira. Grandes varejistas americanas já preveem repasses de custos aos consumidores devido aos aumentos nos preços.

Lula busca impedir tarifaço de Trump

O presidente dos EUA, Donald Trump, está implementando tarifas que afetam muitos países. As empresas americanas já planejam repassar custos aos consumidores.

Grandes varejistas, como Procter & Gamble, alertaram sobre os impactos das tarifas, com aumento de preços previsto para alguns produtos.

  • A P&G comunicou que elevará preços de 25% de seus produtos nos EUA.
  • Os reajustes serão de um dígito médio em várias categorias.

Apesar de o índice S&P 500 ter subido mais de 13% este ano, ações de empresas de consumo caíram significativamente:

  • P&G: -19%
  • Nestlé: -20%
  • Kimberly-Clark: -11%
  • PepsiCo: -7%

Consumidores estão cautelosos com preços mais altos desde a pandemia. Expectativas de novos aumentos reforçam preocupações sobre as marcas lidarem com custos elevados e um mercado cauteloso.

Bill George, ex-CEO da Medtronic, advertiu que varejistas como Walmart e Amazon terão que repassar os aumentos de preços: “A Main Street ainda não viu as consequências das tarifas.”

Entre 16 e 25 de julho, empresas monitoradas pela Reuters estimaram perdas entre US$ 7,1 bilhões e US$ 8,3 bilhões por ano. Montadoras como GM e Ford já absorveram bilhões em custos.

Algumas empresas, como EssilorLuxottica e Swatch, já elevaram seus preços. A Swatch reportou aumento de 5% sem impacto negativo nas vendas.

Economistas acreditam que os aumentos de preços se tornarão evidentes quando os estoques, acumulados antes do início das tarifas, se esgotarem, possivelmente no final deste ano ou início do próximo.

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