Tarifaço é menos relevante para o produtor brasileiro, diz Fávaro
Ministro destaca resiliência do agronegócio brasileiro frente às tarifas dos EUA e afirma que competitividade e negociação são essenciais. Carlos Fávaro critica políticas comerciais de Trump e ressalta a segurança alimentar proporcionada pela agroindústria nacional.
Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou em 9 de abril de 2025 que o agronegócio brasileiro continuará exportando para os Estados Unidos, mesmo com a nova tarifa recíproca de 10% imposta pelo governo americano.
Fávaro declarou que essa tarifa é “menos relevante” para os produtores brasileiros, em entrevista após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o Plano Safra 2025/2026.
O ministro criticou o presidente dos EUA, Donald Trump, por adotar um "tarifaço" e comparou as práticas comerciais dos governos. Defendeu o multilateralismo do governo Lula como uma abordagem mais sustentável.
Também nesse dia, Trump anunciou uma trégua de 90 dias às tarifas recíprocas e uma taxação de 125% sobre produtos da China. Fávaro acredita que haverá uma acomodação em breve.
Ele ressaltou a competitividade da agroindústria brasileira, mencionando a sanidade e a garantia de fornecimento dos produtos, além de destacar que a criação de frango no Brasil é “sinônimo de segurança alimentar para todo mundo”.
Fávaro também afirmou que a carne bovina brasileira apresenta preços extremamente eficientes e que o país não foi afetado pela gripe aviária devido à “competência”.