Tarifaço e alta do IOF pioram perspectivas para aéreas
Setor aéreo brasileiro enfrenta crescente pressão com ameaça de tarifas de importação dos EUA e aumento do IOF. As novas medidas devem encarecer custos operacionais e complicar negociações comerciais com importantes parceiros.
Setor de aviação brasileiro enfrenta desafios tributários recentes.
Entre os principais reveses estão:
- Possível tarifa de importação de 50% nos EUA para produtos brasileiros, afetando a Embraer e a Gol.
- Aumento do IOF de 0,38% para 3,5%, projetando um custo adicional de R$ 600 milhões para as aéreas.
A Embaer e Gol esperam consequências negativas da guerra tarifária. A Gol depende da frota Boeing 737 e está acelerando a entrega de novas aeronaves para renovar sua frota.
O presidente Lula alertou sobre retaliações tarifárias se a situação não mudar. Negociações diretas com Donald Trump não tiveram sucesso e o Brasil carece de um embaixador dos EUA.
É esperado que a Embraer enfrente incertezas nas vendas, apesar do crescimento na carteira de pedidos, avaliados em US$ 29,7 bilhões.
A elevação do IOF e a reforma tributária trazem dificuldades, podendo fazer as passagens aéreas mais caras. A Iata projetou que a tarifa média no Brasil pode aumentar de US$ 130 para US$ 160, e internacionais de US$ 740 para US$ 935.
O cenário atual é visto como hostil ao setor, com impactos diretos sobre a aviação brasileira.