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Tarifaço de Trump tem semana decisiva; perspectiva de acordo com EUA fica distante

Brasil se prepara para enfrentar os impactos da tarifa de 50% imposta pelos EUA, que pode prejudicar gravemente sua economia. A falta de acordos e negociações frustradas agravam a situação, com consequências diretas nas exportações e no mercado de trabalho.

Brasil enfrenta crise econômica com tarifas de 50% dos EUA

O Brasil atravessa um momento crítico com a nova tarifa de 50% imposta pelo presidente americano Donald Trump a produtos brasileiros, a ser implementada em 1º de agosto.

Negociações do governo brasileiro, lideradas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, têm sido infrutíferas. O presidente Lula indicou falta de esperança na reversão da tarifa, mencionando que suas tentativas de diálogo não têm retorno.

Trump e o secretário de Comércio, Howard Lutnick, assim como o cenário de negociações com outros países, reforçam a necessidade de acordos ágeis. Contudo, a tarifa para o Brasil será a mais alta entre as várias nações afetadas.

As consequências podem ser severas: a CNI prevê uma queda de R$ 52 bilhões nas exportações e perda de 110 mil empregos. Já a Fiemg estima que o PIB brasileiro pode retrair 1,49%, resultando em perdas de R$ 175 bilhões.

Setores como petróleo, ferro, café e máquinas serão particularmente afetados. A SDS Siderúrgica já suspendeu embarques para os EUA e os exportadores de frutas também estão preocupados com perdas financeiras significativas.

Com a falta de alternativas de mercado, algumas empresas já relatam interrupções nas operações. O setor de pescados também demonstra incerteza, com potencial suspensão das atividades devido à não viabilidade de venda local.

Exportadores estão buscando apoio de parceiros americanos para tentar influenciar a política tarifária. Setores como o de café e laranja têm articulado diálogos com associações nos EUA para evitar custos adicionais.

O governo está elaborando um plano de contingência que incluirá medidas de apoio financeiro às empresas afetadas, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Com a implementação da tarifa, riscos ao cenário econômico brasileiro aumentam, exigindo respostas rápidas e eficazes do governo e empresas. A situação reflete um embate político e econômico que pode comprometer a estabilidade do Brasil a curto prazo.

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