Tarifaço de Trump provoca boicote a produtos dos EUA
Consumidores globais reagem ao aumento das tarifas impostas pelos EUA, com boicotes a produtos americanos se espalhando pela Europa e Canadá. Iniciativas de "compre local" ganham força, afetando empresas como a Tesla, que enfrentam queda nas vendas e pressão popular.
Boicote global a produtos dos EUA persiste, apesar da suspensão temporária das “tarifas do Dia da Libertação” de Donald Trump.
Uma sobretaxa geral foi imposta em 2 de abril, mas, em 9 de abril, houve um recuo, reduzindo tarifas para 10%, exceto para a China, que enfrenta 125%.
As reações incluem:
- Iniciativas de “compre local” no Canadá e Europa.
- Crescimento de grupos de boicote nas redes sociais:
- “Boycott USA: Achetez Français et Européen!” - 30 mil participantes.
- Grupos suecos somam 180 mil membros.
- Apoio na Alemanha: 64% preferem evitar produtos americanas.
Campanhas visuais incluem colocar produtos dos EUA de cabeça para baixo nas prateleiras e etiquetas especiais para identificar produtos locais.
A Tesla é a marca mais afetada, com queda de 40% em sua cotação, enquanto suas vendas na Europa caíram 45% em 2025. A Volkswagen lidera as vendas de carros elétricos.
No Canadá, há forte rejeição a produtos americanos, com iniciativas como:
- Campanhas “Buy Canadian”.
- Governador encerrou contrato com a Starlink.
Empresas locais estão se unindo, e o clima anti-Trump gerou apoio ao Partido Liberal canadense, que lidera nas intenções de voto.
Especialistas apontam que o sentimento antiamericano pode afetar a reputação das empresas dos EUA, semelhante ao ocorrido em 2003, durante a oposição à invasão do Iraque.