Tarifaço de Trump poupa Embraer, suco de laranja e mais; veja exceções
A nova ordem executiva de Trump gera controvérsia ao elevar tarifas, mas protege setores chave da economia brasileira. Exceções incluem aeronaves, sucos e metais, minimizando o impacto nas exportações.
Trump assina ordem executiva elevando tarifa para 50% sobre produtos brasileiros
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva nesta quarta-feira (30) que aumenta tarifas sobre produtos do Brasil para 50%.
No entanto, o impacto pode ser menor do que o esperado, já que produtos estratégicos ficaram de fora, incluindo:
- Aeronaves civis e peças de avião (Embraer - EMBR3)
- Suco de laranja
- Castanha
- Metais
- Derivados de petróleo
Essas exceções foram solicitadas pelo governo brasileiro nas negociações que antecederam a decisão, conforme relato do jornal O Globo.
A exclusão de certos produtos foi inicialmente negada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, responsável pelas tratativas, mas acabou inserida na ordem publicada pela Casa Branca.
Outros setores isentos incluem energia, fertilizantes, madeira, metais preciosos, e estanho, preservando partes sensíveis das exportações brasileiras, como o suco de laranja.
Trump justificou a tarifa alegando “perseguição política” ao ex-presidente Jair Bolsonaro e violações de liberdade de expressão por autoridades brasileiras, configurando uma “ameaça” à segurança nacional.
As novas tarifas entrarão em vigor sete dias após a assinatura. Produtos embarcados antes desse prazo e desembarcados até 5 de outubro estarão isentos da cobrança.
Veja a seguir os principais produtos que ficaram isentos da nova tarifa de 50% imposta ao Brasil: