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Tarifaço de trump pode 'implodir' lógica das cadeias de produção

A nova política comercial dos EUA sob Donald Trump pode transformar as cadeias globais de valor, impulsionando a regionalização e a parceria entre países aliados. Especialistas alertam para a incerteza e os potenciais impactos na indústria global, com foco nas mudanças decorrentes da pandemia e das tensões geopolíticas.

Trump e o tarifaço: A nova estratégia comercial dos EUA tem o potencial de implodir as cadeias globais de valor.

Especialistas indicam que essa mudança pode ser acelerada por fatores como a pandemia de Covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia.

A pressão para o nearshoring e friendshoring aumenta, mas o futuro das cadeias é incerto.

A professora Marta Castilho questiona se os países conseguirão ter conversas multilaterais sem a presença dos EUA.

Modelo pulverizado: As cadeias globais se baseiam na pulverização da produção entre vários países, coordenadas por multinacionais.

O economista Otaviano Canuto ressalta que o modelo avançou nos anos 90, impulsionado pela abertura da China e avanços tecnológicos.

Após a crise de 2008, a integração de cadeias globais se estagnou, levando a um aumento da regionalização no comércio.

  • Comércio da China se intensificou com países vizinhos na Ásia.
  • Os EUA ampliaram transações com Canadá e México.

Esta mudança foi acentuada pela guerra comercial com a China e pelo impacto logístico das guerras e pandemias.

Implications for the U.S. Market: As multinacionais podem fazer apenas ajustes menores inicialmente, mas o tarifaço pode trazer mudanças significativas e elevação de custos.

Isso pode resultar em preços mais altos e pressionar a inflação.

Os especialistas destacam que a indústria que Trump desejava recuperar já não existe e os empregos são diferentes e em menor número.

Além disso, multinacionais chinesas estão adotando modelos verticalizados para garantir controle sobre a produção e tecnologia, principalmente no setor de carros elétricos.

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