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Tarifaço de Trump ‘flopou’ e abriu oportunidade para o governo brasileiro esfriar a crise

O recuo nas tarifas americanas traz alívio para exportadores brasileiros e abre espaço para negociações. Apesar disso, a crescente tensão entre Trump e o STF representa um novo desafio para o governo Lula.

Donald Trump recua no tarifaço contra o Brasil. O presidente dos EUA excluiu cerca de 40% da pauta exportadora brasileira do aumento de tarifas, totalizando quase 700 exceções. Itens como petróleo, suco de laranja, aviões e aço foram beneficiados.

Essa decisão pode ajudar o governo brasileiro a lidar com a crise, apesar de Trump ter atacado o ministro Alexandre de Moraes, do STF, com sanções que podem impactar o setor financeiro.

O recuo se deve ao fato de que os produtos excluídos são essenciais para a economia americana. O presidente Lula deve evitar retaliações para que mais produtos sejam adicionados à lista de exceções.

Trump não representa o liberalismo econômico e suas ações são vistas como agressões à democracia. Ele se aproxima de ditaduras, como a da Arábia Saudita, e não atua efetivamente em crises internacionais, como em Gaza.

As políticas comerciais de Trump são inconsistentes. Tarifas de 15% para carros japoneses e europeus contrastam com 30% para autopeças do México e 35% do Canadá, resultando em aumentos de custos para montadoras dos EUA.

A culpa pelo tarifaço não recai sobre o governo brasileiro. A resposta está na insanidade de Trump. O Brasil enfrenta desafios, mas agora é tempo de mitigar a crise.

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