‘Tarifaço’ de Trump é terceiro desafio para BC dos EUA, diz Galípolo
Gabriel Galípolo elogia gestão de Jerome Powell frente a crises anteriores, mas adverte que tarifas de Trump representam um novo desafio. Ele destaca que o Brasil pode se destacar por sua diversificação comercial durante a guerra tarifária.
Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, comentou sobre a situação econômica dos Estados Unidos e o impacto das decisões de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve.
Galípolo elogiou Powell pela capacidade de entregar uma “aterrisagem suave” após crises recentes, como a pandemia de covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia. Contudo, alertou que o “tarifaço” anunciado por Donald Trump representa um novo desafio.
Powell enfrenta pressão para reduzir a taxa de juros, o que pode complicar a atual situação. Galípolo analisou que o tarifário pode causar pressões inflacionárias e impactar a atividade econômica.
Referente ao cenário global, Galípolo mencionou que, antes da guerra tarifária, economias como Vietnã e México poderiam se beneficiar do crescimento dos EUA. Agora, com as tensões, o Brasil pode sofrer menos devido à sua diversificação comercial e a força do mercado interno.
Ele ressaltou que, embora a guerra tarifária não seja benéfica, o Brasil pode se destacar positivamente por sua pauta comercial diversificada e pela importância do seu mercado doméstico.