‘Tarifaço’ de Trump: como os principais parceiros comerciais dos EUA reagiram às tarifas recíprocas
As tarifas abrangentes de Donald Trump provocam uma onda de retaliações globais, afetando severamente as relações comerciais. Os principais parceiros comerciais dos EUA estão adotando estratégias diversas, desde negociações até contramedidas tarifárias.
Trump impõe novas tarifas sobre importações dos EUA, afetando diversos países e desencadeando retaliações.
Principais reações dos parceiros comerciais:
- União Europeia: Lançará contramedidas em abril, propondo um acordo tarifário “zero por zero”.
- China: Respondeu com tarifas de 34% e restrições sobre terras raras, prometendo "lutar até o fim".
- México: Enfrenta tarifas de até 25% em diversos setores, mas não foi incluído nas tarifas globais.
- Canadá: Impôs tarifas de 25% sobre produtos importados, totalizando 30 bilhões de dólares canadenses em retaliação.
- Alemanha: Alega vantagem do mercado da UE e busca acordos com outros países.
- Japão: Sem retaliações imediatas, enviará equipe para negociar concessões.
- Coreia do Sul: Não retaliou, mas prepara apoio emergencial às empresas afetadas.
- Taiwan: Propôs regime de tarifa zero e não cobrará tarifas recíprocas.
- Vietnã: Ofereceu remoção de tarifas e prometeu mais importações dos EUA.
- Reino Unido: Negocia acordo para reduzir tarifas de 10% e busca aprofundar laços comerciais.
- Índia: Sem retaliação planejada, sinaliza redução de tarifas e disposição para negociar.
- Holanda: Advocando por resposta calma e proporcional às tarifas.
- Irlanda: Pede ação moderada devido à dependência econômica de empresas dos EUA.
- Itália: Alerte contra tarifas retaliatórias e pede maior flexibilidade fiscal.
- França: Solicita resposta firme da UE e sugere suspensão de investimentos nos EUA.
- Brasil: Aprovou lei para retaliação, mas prioriza diálogo, conforme declaração de Lula.
Dólar dispara no Brasil devido às novidades sobre tarifas de Trump.
Leia mais em
globo