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Tarifaço de Trump atinge exportação de açaí, que caiu no gosto dos EUA

Sobretaxa dos EUA ameaça exportações de açaí do Brasil, principal destino da fruta. Produtores se adaptam à nova realidade com estoques e ajustes estratégicos no mercado americano.

Impacto da sobretaxa americana: A sobretaxa sobre mercadorias exportadas do Brasil, anunciada em julho, afetará a cultura do açaí nos EUA, especialmente nas praias da Califórnia.

Exportações em risco: A Abrafrutas, associação de produtores, informou que as exportações de açaí estão entre as mais ameaçadas. Os EUA são o principal mercado para a fruta, originária principalmente do Pará.

Presença de marcas nas praias: A Sambazon, pioneira desde 2000, possui 50 mil pontos de venda nos EUA. A Oakberry, fundada em São Paulo, tem 50 lojas e planeja abrir mais 70. A Ubatuba Açaí, que esteve crescendo, está prestes a abrir sua 23ª loja.

Estratégias para enfrentar a sobretaxa: Daniela Demétrio, da Ubatuba Açaí, possui estoque para 4-5 meses de vendas e estuda adiar pedidos do Brasil. A empresa busca preços melhores com fornecedores diretos no Pará.

Dados das exportações: Estima-se que o Pará exportará 61 mil toneladas de açaí em 2023, totalizando US$ 45 milhões. Apesar do aumento, a quantidade é pequena em relação à produção nacional de 1,7 milhão de toneladas.

Importância do comércio exterior: O comércio externo ajuda a equilibrar oferta e demanda, evitando a superoferta que poderia prejudicar os produtores.

Cadeia econômica forte: O Sindfrutas estima que a cadeia do açaí movimenta R$ 7 bilhões anualmente e conta com 180 fábricas. O consumo tradicional do açaí permanece forte no Pará, com várias receitas típicas.

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