Tarifaço de Trump abala ações de exportadoras; veja impacto uma semana depois
Medidas protecionistas dos EUA impactam empresas brasileiras com forte dependência das exportações. Setores como aeroespacial, papel e celulose, e autopeças enfrentam volatilidade e queda nas ações.
Crise tarifária nos EUA: impacto no Brasil
A elevação das tarifas para 50% sobre importações do Brasil, anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, resultou em turbulência no mercado financeiro.
O anúncio, feito em 9 de julho, causou queda na bolsa e alta do dólar. A situação se agravou em 16 de julho, com o início de uma investigação dos EUA contra o Brasil por supostas práticas comerciais desleais, focando em comércio digital, etanol, tarifas preferenciais e desmatamento ilegal.
A medida afeta empresas brasileiras com forte exposição às exportações para os EUA. Entre os setores impactados estão:
- Indústria Aeroespacial: A Embraer sofreu uma queda de -8,96% devido à sua dependência do mercado americano.
- Papel e Celulose: A Suzano experimentou uma leve alta de 1,04% após uma queda inicial.
- Indústria e Autopeças: Companhias desse setor padeceram os efeitos das tarifas, com destaque para a Fras-le, que caiu -10,41%.
- Proteína e Agroindústria: Setores como o de Minerva e Jalles Machado também foram afetados, apresentando quedas de -3,28% e -0,53%, respectivamente.
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