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Tarifaço abre caminho para invasão produtos chineses no mundo

Tarifas altas dos EUA podem afetar comércio global, forçando a China a buscar novos mercados. Economistas alertam sobre possíveis impactos sobre a indústria local e oportunidades para o Brasil em meio à guerra comercial.

Tarifas recíprocas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, podem transformar o comércio exterior da China. Economistas indicam que o país asiático tentará compensar as perdas no mercado norte-americano vendendo mais para outras nações.

As taxas sobre vendas chinesas são de 34%, enquanto para o Brasil é de 10%. O objetivo de Trump é fortalecer o mercado norte-americano por meio do protecionismo.

A China já anunciou uma tarifa equivalente aos EUA, levando a uma potencial retaliação e possíveis encarecimentos de seus produtos. A análise da G5 Partners sugere que isso poderá intensificar a guerra comercial.

Além disso, a entrada de mais produtos chineses pode prejudicar a indústria local em outros países. Economistas alertam que o dumping pode ser uma estratégia da China para conquistar novos mercados, reduzindo preços.

O Brasil deve cautela diante da crescente competitividade dos produtos chineses, mas não deve abandonar a parceria com a China, que pode favorecer exportações brasileiras ao desonerar tarifas em alguns setores.

A taxa de 10% imposta aos produtos brasileiros pode ser vista como uma vantagem competitiva. Relatório da XP Investimentos afirma que o cenário é favorável para o Brasil, especialmente para setores como o agronegócio.

O presidente Lula e aliados estão mais pessimistas em relação às medidas de Trump, defendendo o multilateralismo. O Congresso Nacional também reagiu, aprovando um projeto de lei que permite ao Brasil adotar medidas de reciprocidade tarifária e ambiental.

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