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Tarifa generalizada de Trump mina a estratégia de gigantes globais como Apple, Nike e Samsung

Novas tarifas impostas pelos EUA sobre produtos do Sudeste Asiático complicam ainda mais a transferência de produção em resposta à guerra comercial com a China. A medida pode gerar um impacto significativo nas cadeias de suprimentos e aumentar os custos para empresas globais.

Empresas globais estão transferindo discretamente sua produção para evitar tarifas impostas por Donald Trump durante a primeira guerra comercial. As tarifas recém-anunciadas visam países do Sudeste Asiático, que se tornaram centros de produção alternativos à China.

As taxas subiram significativamente: Vietnã atingiu 46%, Camboja 49% e Indonésia 32%. Essas tarifas visam mitigar as estratégias de evasão que surgiram durante as tarifas de 2018-19, que não conseguiram reduzir a dominância da China.

A nova abordagem da Casa Branca pode resultar em consequências severas para os mercados financeiros e a economia global, com danos colaterais afetando outros produtores.

Com a complexidade das cadeias de suprimentos, muitas empresas enfrentarão múltiplas tarifas. O Vietnã, atraindo investimentos de US$ 140 bilhões, se tornou crucial para gigantes como Apple e Nike, embora as tarifas estejam gerando preocupações entre os fabricantes, com dois terços prevendo demissões.

O Vietnã tentou abordar a situação diplomaticamente antes do anúncio das tarifas, mas agora busca conversas com os EUA. O impacto das tarifas será sentido fortemente nas economias emergentes da região.

Enquanto as tarifas prejudicam os negócios, empresas chinesas e multinacionais estão reavaliando suas estratégias de produção. A China retaliou anunciando uma tarifa de 34% sobre importações americanas, que começa em 10 de abril.

A incerteza criada por essas tarifas faz com que as empresas reconsiderem seus planos de investimento. Especialistas alertam para uma maior incerteza comercial nos próximos meses, enquanto países buscam negociar isenções e reduções.

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