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Tarifa de Trump abriu diálogo com eleitor de Bolsonaro, diz novo presidente do PT

Edinho Silva vê na crise das exportações uma oportunidade para Luiz Inácio Lula da Silva dialogar com eleitores da direita não ideológica. O ex-ministro defende que a discussão sobre justiça tributária pode mobilizar a opinião pública e reforçar a base de apoio ao governo.

A crise das sobretaxas dos EUA, que impôs um aumento de 50% nas exportações brasileiras, foi vista como uma oportunidade política para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dialogar com um eleitorado antes avesso ao governo.

Essa análise é de Edinho Silva, ex-ministro e futuro presidente do PT, em entrevista ao jornal O Globo. Ele aponta que a discussão sobre o modelo de sociedade pode ser mais impactante que as ações do governo.

Edinho afirma que o presidente americano Donald Trump promove um novo tipo de conflito: uma guerra de coerção econômica. Ele critica a interferência de Trump nas instituições brasileiras e ressalta a necessidade de o Brasil se proteger contra uma possível dominação econômica dos EUA.

O novo presidente do PT nega que Lula tenha responsabilidade pela deterioração das relações com os EUA. Defende, ainda, a justiça tributária como forma de mobilizar a opinião pública e atrair eleitores além da esquerda.

Sobre o Congresso, Edinho critica a assimetria de poder, afirmando que atualmente ele controla R$ 52 bilhões do Orçamento. Propõe reformas profundas no sistema político, incluindo o voto em lista.

Por fim, Edinho menciona que todas as lideranças petistas terão papéis a desempenhar nas eleições de 2026, incluindo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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