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Tarifa contra Brasil ilustra a ilegalidade das ameaças de Trump, diz Paul Krugman

Krugman critica a ilegalidade das tarifas impostas por Trump ao Brasil e argumenta que sua estratégia de intimidar nações não tem efeito. O economista destaca a relevância das exportações brasileiras e a dependência econômica dos EUA em produtos como suco de laranja.

Paul Krugman, economista e vencedor do Nobel de Economia de 2008, criticou Donald Trump por impor tarifas a diversos países, destacando a sobretaxa ao Brasil como exemplo de ilegalidade.

No texto "Delírios de grandeza vão para o Sul", Krugman argumenta que Trump usa a política comercial para pressionar países em temas não econômicos, evidenciando a frustração do presidente dos EUA nas negociações comerciais.

Ele cita a dependência dos EUA do suco de laranja brasileiro e observa que Trump "quer mandar no mundo, mas não tem poder para isso". Krugman afirma que as tarifas violam a lei americana, pois não são impostas por motivos econômicos.

Recentemente, Trump formalizou uma tarifa de 50% em produtos brasileiros, mencionando problemas jurídicos enfrentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Krugman destaca que as ações de Trump em relação ao Brasil são especialmente ilegais.

Ele discute a natureza equivocada da afirmação de que os EUA são o segundo parceiro comercial do Brasil, considerando a União Europeia unificada. Apresenta dados do FMI, mostrando que 28% das exportações brasileiras vão para a China e 13,2% para a UE, enquanto os EUA ficam em 12,1%.

Krugman observa a falta de poder de Trump para influenciar a democracia no Brasil, refletindo sobre a lógica das tarifas e a omissão do suco de laranja na sobretaxa.

Por fim, Krugman conclui que as tarifas de Trump estão gerando efeitos políticos negativos, ao mencionar que a pressão dos EUA aumentou a popularidade de Lula da Silva. Ele encerra ressaltando que Trump não possui o poder que acredita ter, dando ao mundo uma lição sobre os limites da influência americana.

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