Tarcísio “não vai negar missão” de Bolsonaro para disputar Presidência, diz vice-governador de SP
Felicio Ramuth indica que o governador Tarcísio pode ser convocado por Bolsonaro para uma candidatura à presidência em 2026. Enquanto isso, ele mantém o foco na administração de São Paulo e evita antecipar sua própria candidatura ao governo estadual.
Vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), afirmou que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pode aceitar a indicação de Jair Bolsonaro (PL) para concorrer à Presidência em 2026.
Se Tarcísio renunciar em abril, Ramuth assumirá o governo e poderá se candidatar a governador. Em entrevista, Ramuth destacou que será "uma eleição difícil" para a direita contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Apesar de ser visto como um concorrente natural, Ramuth mantém cautela e reforça seu apoio a Tarcísio. Ele mencionou que "política tem fila" e respeitará a vontade do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que também pode concorrer.
Ramuth não descarta a possibilidade de Tarcísio aceitar "uma missão" de Bolsonaro, mesmo com sua reeleição em São Paulo já encaminhada. O vice-governador criticou Lula, insinuando que ele pode usar medidas eleitoreiras para garantir um quarto mandato.
Se assumir o governo, Ramuth acredita que se tornará um candidato competitivo. Ele prevê que a saída de Tarcísio do pleito federal pode abrir espaço para múltiplas candidaturas ao governo paulista.
Outros nomes da direita cogitados são Ricardo Nunes (MDB), André do Prado (PL) e Rodrigo Manga (Republicanos). Na oposição, Márcio França (PSB) e o PT também estão na disputa.
Ramuth reiterou que ainda é cedo para definições sobre chapas e cenários eleitorais. Ele possui experiência no Executivo e, se tornar governador, poderá se fortalecer como candidato em 2026.