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Taiwan lida com nova pressão de Trump e vai orientar indústrias a buscar outros mercados

Taiwan se mobiliza para enfrentar tarifas elevadas dos EUA e busca novos mercados para suas indústrias. Enquanto a pressão vem de Washington, a ilha lida também com simulações de invasão por parte da China.

A primeira semana de abril foi marcada por eventos significativos para o governo de Taiwan.

No mesmo dia em que o país observou uma simulação de invasão chinesa, os Estados Unidos impuseram tarifas de 32% sobre todos os produtos taiwaneses.

Integrantes do governo desmarcaram folgas para desenvolver estratégias contra essa pressão. A vice-ministra do Conselho de Desenvolvimento Nacional, Shien-Quey Kao, mencionou que as tarifas afetaram a agenda dos funcionários.

A estratégia do governo inclui:

  • Negociar com os EUA.
  • Dar apoio às indústrias locais.
  • Orientar empresas a buscarem outros mercados.

Essa não é a primeira vez que tarifas de Trump impactam Taiwan. Durante seu primeiro mandato, o presidente havia iniciado uma guerra comercial com a China, afetando indiretamente Taiwan.

A economia de Taiwan é dependente do comércio externo, com importações e exportações superando 100% do PIB. Em 2024, as exportações para os EUA totalizaram mais de US$ 111 bilhões, representando 23% da totalidade, principalmente em semicondutores.

No dia 9 de abril, o presidente Lai Ching-te ressaltou a parceria duradoura com os EUA, enfatizando que ambos os países compartilham interesses de segurança e econômicos.

No início de maio, Taiwan anunciou a conclusão da primeira rodada de negociações tarifárias com os EUA, classificando o clima das conversas como "franco e cordial". O presidente expressou otimismo sobre as negociações, referindo-se aos conflitos comerciais como "atritos entre amigos".

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