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Taiwan impõe restrições à Huawei e SMIC e dificulta acesso da China a tecnologia de chips

Taiwan reforça suas restrições às exportações, afetando diretamente Huawei e SMIC. Novas medidas visam limitar o acesso das empresas chinesas a tecnologias essenciais para a fabricação de chips avançados.

Taiwan impôs restrições à Huawei e à SMIC, duas empresas-chave da China na produção de chips de inteligência artificial.

A Administração de Comércio Internacional de Taiwan atualizou sua “lista de entidades de commodities estratégicas de alta tecnologia”, incluindo a Huawei, a SMIC e suas subsidiárias. A medida visa combater a proliferação de armas e questões de segurança nacional.

No dia 10 de junho, cerca de 601 entidades de países como Rússia, Paquistão, Irã e Mianmar foram adicionadas à lista, de acordo com um comunicado da administração. Empresas de Taiwan precisarão de aprovação governamental para exportar a essas entidades.

A nova restrição deve limitar o acesso da Huawei e da SMIC a tecnologias essenciais para a fabricação de chips, como as da Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC), que fornece à Nvidia.

Subunidades da Huawei em países como Japão, Rússia e Alemanha também foram incluídas na atualização. Ambas as empresas já enfrentam barreiras significativas devido à lista de entidades dos Estados Unidos.

A TSMC cortou o fornecimento para a Huawei em 2020, em resposta aos controles de exportação dos EUA. Apesar das restrições, Huawei e SMIC conseguiram lançar um chip avançado de 7 nanômetros fabricado na China, surpreendendo autoridades americanas.

Em meio a tensões crescentes, o presidente taiwanês Lai Ching-te classificou a China como uma “força hostil estrangeira” e anunciou ações contra infiltrações. A China reivindica Taiwan como parte de seu território e ameaça reunificá-la pela força se necessário.

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