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Taiwan diz que postura militar da China é contraproducente, mas afirma que não provocará confronto

Taiwan reafirma seu desejo por paz e diálogo com a China, em meio a tensões militares crescentes. A vice-presidente Hsiao Bi-khim destaca os efeitos negativos da agressividade de Pequim nas oportunidades de cooperação e prosperidade.

Taiwan busca evitar conflitos com a China e não provocará confrontos, afirmou a vice-presidente Hsiao Bi-khim. Ela destaca a postura militar agressiva de Pequim como contraproducente.

A China considera Taiwan, uma democracia, parte de seu território e chama o presidente Lai Ching-te de "separatista". O governo de Taiwan contesta essa alegação.

Durante uma fala ao Clube de Correspondentes Estrangeiros em Taipé, Hsiao ressaltou:

  • "Não buscamos conflito; não iremos provocar confrontos."
  • Ofereceu conversas entre Taipé e Pequim.
  • A pressão chinesa sobre Taiwan aumentou, mas o povo busca paz.

A vice-presidente lembrou que:

  • O crescimento da China foi possível em um ambiente pacífico.
  • Posturas militares agressivas privam ambos os lados do estreito de oportunidades.
  • Defender o status quo é uma escolha responsável.

A China impôs sanções a Hsiao pela segunda vez em 2023, com pouco efeito, pois autoridades taiwanesas não viajam à China.

A China já realizou seis rodadas de exercícios militares ao redor de Taiwan desde 2022. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, reafirmou que os lados pertencem a "uma só China".

Além disso, Taiwan enfrenta desafios nas negociações tarifárias com os Estados Unidos. A vice-presidente afirmou:

  • Negociadores trabalham 24 horas por dia para um acordo sobre tarifas.
  • Buscam promover cooperação em tecnologia, investimentos e outras áreas.
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