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Suspensão de compra de petróleo russo pode ser moeda de troca em negociações com EUA

Senadores brasileiros discutem tarifas e importação de combustíveis russos em encontro com parlamentares dos EUA. Propostas para isenções e medidas para garantir a rastreabilidade do petróleo foram apresentadas durante a reunião.

Comitiva brasileira se reúne com senadores dos EUA para discutir tarifa de 50% sobre produtos nacionais, imposta pelo presidente Donald Trump.

Durante o encontro, **parlamentares americanos** afirmaram que o Brasil “precisa rever a relação” com a Rússia, sugerindo a criação de mecanismos para rastrear a origem do petróleo, após pressão para reduzir importações de combustíveis russos.

Em 2024, o Brasil importou US$ 5,4 bilhões em diesel russo, estabelecendo um recorde. O projeto de lei dos EUA propõe tarifas de até 500% sobre países que importam petróleo da Rússia.

A OTAN alertou que Brasil, China e Índia poderão enfrentar medidas punitivas se mantiverem seus níveis de comércio com a Rússia. Trump também ameaça aplicar uma tarifa de 100% se não houver cessar-fogo na Ucrânia.

Participação dos senadores brasileiros inclui Carlos Viana, Jaques Wagner, Rogério Carvalho e outros. O senador Thom Tillis mencionou que a tarifa poderia ser adiada devido a ações judiciais e a considera um erro político.

Os senadores Ed Markey e Tim Kaine planejam medidas legislativas para contestar a tarifa, preocupados com o impacto nos preços de café e suco de laranja.

A missão brasileira busca isenções à nova taxa para produtos como café, suco de laranja e manufaturados. O mercado dos EUA absorve 30% do café e 42% do suco de laranja exportados pelo Brasil.

Em 2024, as exportações brasileiras de frutas aos EUA totalizaram US$ 148 milhões, com a manga se destacando. O comércio entre os países passou a ter um superávit de US$ 1,7 bilhão para os EUA no primeiro semestre de 2025.

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