“Surubão judicial”, diz deputado bolsonarista após prisão de Collor
Carlos Jordy critica decisão do STF e acusa corte de selecionar alvos políticos. Fernando Collor, ex-presidente, é preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, 33 anos após seu impeachment.
Deputado Carlos Jordy (PL-RJ) criticou prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello, dizendo que há um “surubão judicial” após a detenção. Collor, 75 anos, enfrenta corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Jordy afirma que o STF poupou petistas e mirou em Collor por seu apoio a Jair Bolsonaro. Ele declarou “Matou a Lava Jato”.
Collor foi condenado em 2023 por corrupção, após denúncia da PGR em 2015. Ele havia deixado o Congresso em 2022 sem ser reeleito. Sua prisão ocorre 33 anos após um processo de impeachment por tráfico de influência e corrupção.
Ele é acusado de ter recebido R$ 20 milhões de propina para favorecer a UTC Engenharia em contratos com a BR Distribuidora, entre 2010 e 2014.
A prisão foi realizada em Maceió (AL), após ordem do ministro Alexandre de Moraes. Collor foi detido às 4h da manhã enquanto se dirigia a Brasília para se apresentar à Justiça.
O advogado de Collor, Marcelo Bessa, confirmou a prisão e informou que ele está na Superintendência da Polícia Federal em Alagoas. Moraes também rejeitou o último recurso da defesa de Collor para redução da pena.