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Surto de gripe aviária em mamíferos duplicou em 2024

Surtos de gripe aviária em mamíferos cresceram de 459 para 1.022 em um ano, aumentando as preocupações sobre uma possível pandemia. Especialistas destacam a necessidade urgente de medidas de biossegurança e vacinação para conter a propagação do vírus.

Surto de Gripe Aviária em Mamíferos Aumenta Risco Global

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) alertou que o número de surtos de gripe aviária em mamíferos dobrou em 2022, elevando o risco de propagação do vírus aos humanos.

Em 2022, foram registrados 1.022 surtos em 55 países, comparado a 459 em 2021. A gripe aviária tem causado abates em massa de aves, aumento dos preços dos ovos e morte de pessoas que tiveram contato com animais infectados.

Embora o risco de transmissão aos humanos permaneça baixo, a frequência crescente dos surtos em mamíferos, como cães e gatos, é preocupante. A OIE observa uma mudança no padrão epidemiológico do vírus.

A grave situação é reforçada por uma diminuição de investimentos em saúde e ciência nos EUA. O relatório sinaliza que a gripe aviária é uma emergência mundial que afeta a agricultura, segurança alimentar e ecossistemas.

Nos últimos 20 anos, mais de 630 milhões de aves morreram ou foram abatidas devido à gripe aviária. O relatório também ressalta a importância da vacinação e da biossegurança na contenção de epidemias.

Recentemente, o México reportou a primeira morte humana por gripe aviária em uma menina de três anos. Os EUA e o Camboja também registraram mortes este ano, com uma taxa de fatalidade de cerca de 50% para casos de infecção.

Além disso, a OIE alertou para o risco crescente de transmissão de doenças de animais para humanos, impulsionado pela mudança climática, e para a resistência de algumas doenças aos antibióticos, que representa uma grave ameaça à saúde global.

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