Supremo nega recurso de Cristina Kirchner e confirma condenação de ex-presidente
Suprema Corte da Argentina confirma condenação de Cristina Kirchner a seis anos de prisão e inabilitação política. A decisão marca um ponto crucial na trajetória da ex-presidente e gera protestos de seus apoiadores.
A Suprema Corte da Argentina negou, por unanimidade, o recurso da ex-presidente Cristina Kirchner e confirmou sua condenação a seis anos de prisão e inabilitação para cargos públicos.
A sentença inclui o confisco de 84.000 milhões de pesos. A ex-presidente, que anunciou uma pré-candidatura a deputada, poderá cumprir pena em casa, embora os detalhes ainda estejam pendentes de confirmação.
Javier Milei, presidente argentino, elogiou a decisão em redes sociais, referindo-se a um "fim" para a corrupção associada à ex-presidente.
Cristina, de 72 anos, tem uma extensa carreira política, incluindo dois mandatos como presidente (2007-2015) e atualmente preside o Partido Justicialista (PJ).
A condenação veio de um tribunal de primeira instância por administração fraudulenta relacionada a contratos favorecendo o empresário Lázaro Báez. A defesa entrou com nove recursos sem sucesso, sendo a Suprema Corte a última instância para garantir os direitos constitucionais.
Antes da decisão, a ex-presidente participou de um evento e se dirigiu a seus apoiadores, expressando que a prisão seria um "certificado de dignidade". Apoiadores se concentraram em frente ao PJ, manifestando-se contra a decisão e bloqueando rodovias.